Chegamos no Brasil!!! Temos muitas novidades pra contar (fique ligado aqui no Orlando em Família!), mas, antes quero passar para vocês a nossa experiência em Orlando com a passagem do furacão Irma.
Felizmente, em Orlando, tudo acabou bem, no entanto estamos falando de um fenômeno da natureza e que todos sabem, é comum acontecer na Flórida durante o verão.
Sobre o Irma
O furacão Irma iniciou por volta do dia 30/08, a partir de uma onda tropical, próximo as ilhas de Cabo Verde, na África. Rapidamente ganhou força e se tornou um furacão com a categoria 2. Em pouco tempo ele ganhou força e intensidade e subiu para as categorias 3, 4 e 5. Ele bateu diversos recordes, dentre eles: foi o furacão que ficou mais tempo na categoria 5, mais intenso em termos de pressão, mais forte em termos de ventos sustentados, entre outros.
Com sua grande intensidade causou danos, estragos e destruição por diversos lugares por onde passou. Quando passou por Cuba ele perdeu força e caiu para a categoria 3, mas posteriormente subiu para a categoria 4. O Irma continuou seguindo o seu caminho e assim, iniciaram os preparativos para a sua chegada na Flórida.
Os preparativos
Enquanto o furacão Irma fazia seu percurso pelo Atlântico as autoridades americanas já previam os possíveis caminhos até atingir a Flórida. A todo momento o Irma fazia parte das notícias. Nas primeiras previsões, o furacão Irma passaria pelas Floridas Keys, seguiria por Miami e subiria pela costa leste da Flórida. Assim, o governador da Flórida, Rick Scott, declarou estado de emergência e iniciaram a evacuação das pessoas nas Flórida Keys (dentre elas a famosa Key West), Miami e nas cidades da costa leste.
Para a evacuação, o governador da Flórida retirou a cobrança de pedágios nas estradas. A todo o momento o governador estava ao vivo na televisão, trazendo informações, tirando dúvidas e solicitando a evacuação das pessoas.
A cada dia era constatada uma alteração na rota no Irma e em uma das previsões o furacão atingiria as Keys e Miami na categoria 4 e seguiria pela parte central da Flórida, no seu percurso estaria Orlando. Eu e meu marido já havíamos decidido, nossas decisões estariam baseadas nas decisões das autoridades americanas, se fosse para evacuar a cidade assim o faríamos.
As companhias aéreas liberaram, aos seus passageiros, a possibilidade de alterar o voo, sem a cobrança de multas ou taxas. Nosso voo de retorno era no dia 11/09, data em que as previsões mencionavam que o Irma estaria passando por Orlando, então, tínhamos que alterar de qualquer jeito. Fizemos nossa alteração, sem custo, para o dia 16/09. OK! Primeira parte alterada. Alterando o voo, corremos para alterar o restante: precisávamos de mais diárias para o carro alugado, mais diárias para o hotel e fazer a alteração do seguro viagem.
 |
| Uma das previsões para o Irma |
Rapidamente conseguimos alterar a data do carro alugado e ajustamos o seguro viagem. A próxima etapa seria o hotel. Com a solicitação de evacuação das cidades da costa, muitas pessoas foram para Orlando, os hotéis estavam ficando sem disponibilidades e foi o que aconteceu com o nosso, o Clarion Inn. Conversamos com o gerente do hotel, que nos entregou uma lista de hotéis que ainda possuíam vagas. Conseguimos uma vaga no segundo hotel que verificamos, o Fairfield Inn, foi um alívio estar com esta parte resolvida. Neste mesmo dia já fizemos nosso check in no hotel que nos abrigaria até o final da viagem e check out no anterior.
O furacão estava se aproximando e as autoridades avisavam para:
- estocar água,
O furacão estava se aproximando e as autoridades avisavam para:
- estocar água,
- comprar comida, e
- manter o carro com o tanque cheio.
Os supermercados ficaram com as prateleiras vazias, constantemente chegavam caminhões com garrafas de água mas rapidamente se esgotavam, e os postos de gasolina ficavam cheios de carros a todo o momento.
Na previsão, o percurso do Irma foi alterado novamente e ele não passaria mais pela costa leste ou pelo centro da Flórida, ele passaria pela costa oeste, onde fica Tampa (onde está localizado o parque Busch Gardens). Assim, iniciou a ordem de evacuação nas cidades da costa oeste também.
É uma situação que não acontece no Brasil, nunca tínhamos vivenciado isso, mas confesso que me impressionou a super organização dos americanos, tudo flui perfeitamente, apesar das estradas ficarem lotadas, todos evacuaram das cidades costeiras. Com toda essa organização, nos sentimos seguros.
No hotel em que ficamos hospedados foi montado um quadro de avisos ao lado da recepção e as novas informações (como a rota do Irma) e os comunicados eram pendurados neste quadro.
Em um dos comunicados o hotel solicitava para:
- durante o período de ventos fortes o hóspede deveria se abrigar em um local seguro sem janelas, no caso, o melhor cômodo era o banheiro;
- manter celulares e baterias extras carregadas, pois poderíamos ficar sem luz; e
- encher a banheira até a metade, pois caso acabasse a água seria possível utilizar essa água para jogar no vaso sanitário.
Questionei o hotel sobre o que deveríamos fazer com o carro (para quem não conhece Orlando, os estacionamentos, normalmente, são abertos e sem coberturas) e me foi solicitado para deixá-lo lá mesmo, no estacionamento do hotel, pois se precisássemos do carro ele estaria ali. Assim o fizemos, mas escolhemos uma vaga sem árvores ou postes próximos, claro que com um furacão poderiam voar coisas e bater no carro, mas, o maridão se sentiu melhor assim escolhendo uma vaga, então, que seja assim.
Dois dias antes da chegada do Irma alguns lojistas começaram a colocar madeiras nas janelas de suas lojas. Os parques temáticos e parques aquáticos funcionaram normalmente até a sexta-feira, 08/09, no sábado, 09/09, fecharam mais cedo e, na Disney, cancelaram os shows de encerramento desta noite.
Á noite, o celular tocou com um alerta de evacuação em Orlando para os moradores de casas pré fabricadas e motorhomes. Preocupados com uma possível necessidade de evacuação para a gente também, montamos duas mochilas com roupas e nossos documentos. Estávamos preparados!
Domingo, 10/09, véspera do dia do furacão em Orlando
Acordamos no domingo com o alerta de furacão no celular. O alerta chegava a cada 5 minutos. Este dia amanheceu com alguns ventos, já eram as rajadas do Irma que estava com categoria 4 nas Floridas Keys e em Miami, e chovia. O dia inteiro ficou assim, chovia e parava. Neste dia lojas, restaurantes e os parques não abriram.
O hotel em que ficamos hospedados é um prédio todo fechado (eu vou montar um post somente sobre esse hotel, contando detalhes 😉) e havia café da manhã. Descemos para tomar café da manhã e conhecemos diversos americanos vindos de cidades como Naples, Miami e Tampa, famílias que fecharam suas casas e foram se abrigar em Orlando. A todo o momento tocavam os celulares de todos com o alerta de furacão, confesso que era assustador. Também haviam brasileiros que estavam com seus filhos e rapidamente as crianças (a Giovana também) se conheceram e foram brincar dentro do hotel, enquanto os adultos conversavam. Foi bom ver as crianças brincando, sendo crianças!
O fato do hotel ser um prédio fechado foi excelente, assim pudemos ficar no lobby até o final da tarde, conversando e acompanhando as notícias. Como não haviam restaurantes abertos, o hotel fez omelete para almoçarmos (foi um agrado do hotel, pois seu restaurante é apenas para o café da manhã), o que foi ótimo, pois iríamos almoçar snacks.
A noite subimos para esperar o Irma passar. Nosso quarto era adaptado para deficiente então era bem espaçoso, principalmente o banheiro e não é que coube um dos colchões do quarto no banheiro!
Era ali que ficaríamos abrigados durante a noite. Para a Giovana eu contei que estava passando um furacão (sem demonstrar a minha aflição por não saber o que iria acontecer, pois eu já havia assistido durante o dia a chegada do Irma nas cidades costeiras) e que naquela noite iríamos acampar no banheiro, ela adorou a ideia.
A medida que a noite entrava os ventos ficavam mais fortes e chovia mais, próximo às 19h recebemos no celular um alerta de tornado e que deveríamos ficar abrigados. Quando há furacões pode acontecer a ocorrência de tornados e nestes os ventos podem ser ainda mais fortes do que os ventos do furacão.
A noite foi seguindo e o Irma chegando. O Irma mudou sua direção e entrou no continente, seguindo para a Flórida central. No quarto recebemos um comunicado do hotel mencionando que o Irma passaria pela região por volta das 3h da madrugada, os ventos ficariam mais fortes e as chuvas mais intensas, poderiam ocorrer alagamentos e falta de luz. No comunicado também mencionava que caso faltasse luz o café não seria servido pela manhã.
Aos poucos o Irma foi perdendo força, caiu para a categoria 2 e acabou passando por Orlando na categoria 1 e eu comemorei a cada categoria reduzida.
Ao final, não tivemos alagamentos e não faltaram luz ou água. Pela manhã o café foi servido normalmente.
Ficamos com o toque de recolher até às 18h de segunda-feira, enquanto isso o pessoal da polícia e bombeiros faziam as devidas verificações e manutenções na cidade.
Uma observação que eu queria fazer é que as janelas do hotel são à prova de furacão e fiquei impressionada, pois, no nosso quarto a janela não fez um barulhinho se quer com os ventos do Irma, o único barulho que ouvíamos era da chuva forte que batia no vidro.
O dia seguinte - terça-feira - 12/09
O estrago na cidade foi pequeno, vimos folhas, árvores e placas caídas, além de postes que ficaram tortos com o vento e algumas casas destelhadas.
Para a gente o dia seguinte seria normal, os parques já estavam abertos e o sol havia voltado, mas infelizmente não foi bem assim, alguns locais em Orlando ficaram sem luz, então não foram todos os restaurantes que abriram e, inclusive, haviam supermercados Walmart fechados.
Com a falta de luz as geladeiras dos estabelecimentos comerciais ficaram desligadas e todas as comidas congeladas de supermercados e farmácias foram para o lixo.
Nos dias que seguiram a cidade foi voltando ao normal, aos poucos os caminhões chegavam e iniciaram o reabastecimento de alimentos, bebidas, brinquedos e demais itens na cidade. Orlando voltava a ser Orlando!
Conclusão:
Os dias que antecedem ao furacão são bem tensos, afinal a natureza é imprevisível, mas vimos de perto a cooperação do povo americano e o empenho das autoridades em salvar vidas. Aconteceram reduções de preços nos alimentos, principalmente enlatados, alguns estabelecimentos distribuíram garrafas de água e as notícias são disponibilizadas para todos e a todo o momento são atualizadas.
Em um momento pensamos em sair de Orlando e pegar a estrada, mas logo deixamos de agir pela emoção e pensamos que as estradas estavam lotadas e os postos com pouca gasolina, o que poderíamos acabar ficando parados na estrada, seria totalmente inseguro.
Verificamos, realmente, que a melhor solução é seguir o que é passado pelas autoridades e pelos hotéis, assim você estará em segurança. Se sentir seguro também é muito importante, muitos residentes de Orlando não estavam seguros em ficar em suas casas e procuraram os hotéis para se abrigarem.
Uma vez eu ouvi que só sabe o que é a tensão de ter um furacão se aproximando quem passou por isso e é verdade, não importa a categoria do furacão, é realmente tenso! Falar o que deveríamos fazer depois que tudo já aconteceu é fácil, difícil é estar ali resolvendo o que fazer, por isso eu entendo cada decisão tomada pelas pessoas, as decisões devem ser rápidas, pois o furacão não espera você se decidir.
E para finalizar, gostaria de agradecer a todos os americanos e pessoal do hotel Fairfield Inn, que nos acalmavam sempre, nos passando experiências anteriores. E ao Fairfield Inn, mais uma vez, por nos tratarem tão bem nestes dias complicados com o Irma.
Agradeço a Easysim4U que disponibilizou internet gratuita para todos que tiveram voos alterados por conta do Irma e ficaram em Orlando, como a gente!
E principalmente, agradeço a família, amigos e vocês leitores, por cada palavra de carinho e apoio. Vocês estarão sempre em nosso 💗.
 |
| Prateleiras do Walmart onde ficavam as águas |
É uma situação que não acontece no Brasil, nunca tínhamos vivenciado isso, mas confesso que me impressionou a super organização dos americanos, tudo flui perfeitamente, apesar das estradas ficarem lotadas, todos evacuaram das cidades costeiras. Com toda essa organização, nos sentimos seguros.
No hotel em que ficamos hospedados foi montado um quadro de avisos ao lado da recepção e as novas informações (como a rota do Irma) e os comunicados eram pendurados neste quadro.
 |
| O quadro de avisos colocado ao lado da recepção |
- durante o período de ventos fortes o hóspede deveria se abrigar em um local seguro sem janelas, no caso, o melhor cômodo era o banheiro;
- manter celulares e baterias extras carregadas, pois poderíamos ficar sem luz; e
- encher a banheira até a metade, pois caso acabasse a água seria possível utilizar essa água para jogar no vaso sanitário.
Questionei o hotel sobre o que deveríamos fazer com o carro (para quem não conhece Orlando, os estacionamentos, normalmente, são abertos e sem coberturas) e me foi solicitado para deixá-lo lá mesmo, no estacionamento do hotel, pois se precisássemos do carro ele estaria ali. Assim o fizemos, mas escolhemos uma vaga sem árvores ou postes próximos, claro que com um furacão poderiam voar coisas e bater no carro, mas, o maridão se sentiu melhor assim escolhendo uma vaga, então, que seja assim.
Dois dias antes da chegada do Irma alguns lojistas começaram a colocar madeiras nas janelas de suas lojas. Os parques temáticos e parques aquáticos funcionaram normalmente até a sexta-feira, 08/09, no sábado, 09/09, fecharam mais cedo e, na Disney, cancelaram os shows de encerramento desta noite.
Á noite, o celular tocou com um alerta de evacuação em Orlando para os moradores de casas pré fabricadas e motorhomes. Preocupados com uma possível necessidade de evacuação para a gente também, montamos duas mochilas com roupas e nossos documentos. Estávamos preparados!
Domingo, 10/09, véspera do dia do furacão em Orlando
Acordamos no domingo com o alerta de furacão no celular. O alerta chegava a cada 5 minutos. Este dia amanheceu com alguns ventos, já eram as rajadas do Irma que estava com categoria 4 nas Floridas Keys e em Miami, e chovia. O dia inteiro ficou assim, chovia e parava. Neste dia lojas, restaurantes e os parques não abriram.
O hotel em que ficamos hospedados é um prédio todo fechado (eu vou montar um post somente sobre esse hotel, contando detalhes 😉) e havia café da manhã. Descemos para tomar café da manhã e conhecemos diversos americanos vindos de cidades como Naples, Miami e Tampa, famílias que fecharam suas casas e foram se abrigar em Orlando. A todo o momento tocavam os celulares de todos com o alerta de furacão, confesso que era assustador. Também haviam brasileiros que estavam com seus filhos e rapidamente as crianças (a Giovana também) se conheceram e foram brincar dentro do hotel, enquanto os adultos conversavam. Foi bom ver as crianças brincando, sendo crianças!
O fato do hotel ser um prédio fechado foi excelente, assim pudemos ficar no lobby até o final da tarde, conversando e acompanhando as notícias. Como não haviam restaurantes abertos, o hotel fez omelete para almoçarmos (foi um agrado do hotel, pois seu restaurante é apenas para o café da manhã), o que foi ótimo, pois iríamos almoçar snacks.
A noite subimos para esperar o Irma passar. Nosso quarto era adaptado para deficiente então era bem espaçoso, principalmente o banheiro e não é que coube um dos colchões do quarto no banheiro!
 |
| Nosso acampamento no banheiro |
A medida que a noite entrava os ventos ficavam mais fortes e chovia mais, próximo às 19h recebemos no celular um alerta de tornado e que deveríamos ficar abrigados. Quando há furacões pode acontecer a ocorrência de tornados e nestes os ventos podem ser ainda mais fortes do que os ventos do furacão.
A noite foi seguindo e o Irma chegando. O Irma mudou sua direção e entrou no continente, seguindo para a Flórida central. No quarto recebemos um comunicado do hotel mencionando que o Irma passaria pela região por volta das 3h da madrugada, os ventos ficariam mais fortes e as chuvas mais intensas, poderiam ocorrer alagamentos e falta de luz. No comunicado também mencionava que caso faltasse luz o café não seria servido pela manhã.
Aos poucos o Irma foi perdendo força, caiu para a categoria 2 e acabou passando por Orlando na categoria 1 e eu comemorei a cada categoria reduzida.
Ao final, não tivemos alagamentos e não faltaram luz ou água. Pela manhã o café foi servido normalmente.
Ficamos com o toque de recolher até às 18h de segunda-feira, enquanto isso o pessoal da polícia e bombeiros faziam as devidas verificações e manutenções na cidade.
Uma observação que eu queria fazer é que as janelas do hotel são à prova de furacão e fiquei impressionada, pois, no nosso quarto a janela não fez um barulhinho se quer com os ventos do Irma, o único barulho que ouvíamos era da chuva forte que batia no vidro.
O dia seguinte - terça-feira - 12/09
O estrago na cidade foi pequeno, vimos folhas, árvores e placas caídas, além de postes que ficaram tortos com o vento e algumas casas destelhadas.
Para a gente o dia seguinte seria normal, os parques já estavam abertos e o sol havia voltado, mas infelizmente não foi bem assim, alguns locais em Orlando ficaram sem luz, então não foram todos os restaurantes que abriram e, inclusive, haviam supermercados Walmart fechados.
Com a falta de luz as geladeiras dos estabelecimentos comerciais ficaram desligadas e todas as comidas congeladas de supermercados e farmácias foram para o lixo.
Nos dias que seguiram a cidade foi voltando ao normal, aos poucos os caminhões chegavam e iniciaram o reabastecimento de alimentos, bebidas, brinquedos e demais itens na cidade. Orlando voltava a ser Orlando!
Conclusão:
Os dias que antecedem ao furacão são bem tensos, afinal a natureza é imprevisível, mas vimos de perto a cooperação do povo americano e o empenho das autoridades em salvar vidas. Aconteceram reduções de preços nos alimentos, principalmente enlatados, alguns estabelecimentos distribuíram garrafas de água e as notícias são disponibilizadas para todos e a todo o momento são atualizadas.
Em um momento pensamos em sair de Orlando e pegar a estrada, mas logo deixamos de agir pela emoção e pensamos que as estradas estavam lotadas e os postos com pouca gasolina, o que poderíamos acabar ficando parados na estrada, seria totalmente inseguro.
Verificamos, realmente, que a melhor solução é seguir o que é passado pelas autoridades e pelos hotéis, assim você estará em segurança. Se sentir seguro também é muito importante, muitos residentes de Orlando não estavam seguros em ficar em suas casas e procuraram os hotéis para se abrigarem.
Uma vez eu ouvi que só sabe o que é a tensão de ter um furacão se aproximando quem passou por isso e é verdade, não importa a categoria do furacão, é realmente tenso! Falar o que deveríamos fazer depois que tudo já aconteceu é fácil, difícil é estar ali resolvendo o que fazer, por isso eu entendo cada decisão tomada pelas pessoas, as decisões devem ser rápidas, pois o furacão não espera você se decidir.
E para finalizar, gostaria de agradecer a todos os americanos e pessoal do hotel Fairfield Inn, que nos acalmavam sempre, nos passando experiências anteriores. E ao Fairfield Inn, mais uma vez, por nos tratarem tão bem nestes dias complicados com o Irma.
Agradeço a Easysim4U que disponibilizou internet gratuita para todos que tiveram voos alterados por conta do Irma e ficaram em Orlando, como a gente!
E principalmente, agradeço a família, amigos e vocês leitores, por cada palavra de carinho e apoio. Vocês estarão sempre em nosso 💗.
Nenhum comentário:
Postar um comentário